quarta-feira, novembro 08, 2006
raiz pé de diabo
# 22 – intervalo
eu não sou a dor
..........¡a dor não existe!
eu não sou o sofrimento
..........¡não há sofrimento!
sou deus
..........quem o declara
mas a dor faz-me sofrer
e essa dor que me faz sofrer
é aquilo que constrói todos os versos
..........de todos os poemas
deste e de todos os mundos onde crescem poemas
mas a dor e o sofrimento
..........já o declarei
não existem
¿como posso provar-lo?
pois.....,procurem em mim,
não encontrarão nada
¡nada!
,nem com raios-x..........,ressonâncias magnéticas,
podem até esventrar-me e não encontrarão no meu
corpo
uma treva que seja
mas a dor faz-me sofrer
porque me submeto iludido à dor e ao sofrimento
e submeto-me (iludido) à dor e ao sofrimento como
qualquer um se pode submeter a uma qualquer ideia
há em nós um inquisidor severo da mortífera
..........velha
..............e negra cúria
por isso escrevo
é por isso que há nos mundos
poemas
e versos
e cantos e
no entanto
,cada poema é o verso de uma longa oração
que nos irá levando
subtil e elevadamente
ao fim de todas ideias e de todas as feridas
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
eu não sou a dor
..........¡a dor não existe!
eu não sou o sofrimento
..........¡não há sofrimento!
sou deus
..........quem o declara
mas a dor faz-me sofrer
e essa dor que me faz sofrer
é aquilo que constrói todos os versos
..........de todos os poemas
deste e de todos os mundos onde crescem poemas
mas a dor e o sofrimento
..........já o declarei
não existem
¿como posso provar-lo?
pois.....,procurem em mim,
não encontrarão nada
¡nada!
,nem com raios-x..........,ressonâncias magnéticas,
podem até esventrar-me e não encontrarão no meu
corpo
uma treva que seja
mas a dor faz-me sofrer
porque me submeto iludido à dor e ao sofrimento
e submeto-me (iludido) à dor e ao sofrimento como
qualquer um se pode submeter a uma qualquer ideia
há em nós um inquisidor severo da mortífera
..........velha
..............e negra cúria
por isso escrevo
é por isso que há nos mundos
poemas
e versos
e cantos e
no entanto
,cada poema é o verso de uma longa oração
que nos irá levando
subtil e elevadamente
ao fim de todas ideias e de todas as feridas
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Etiquetas: 21, raiz pé de diabo # 22