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domingo, setembro 10, 2006

primeiros poemas # 38 

# 38

ainda saí esta tarde
– !vou respirar qualquer coisa – disse aos botões
andei até à muralha (limite da cidade):a livraria,
a fronteira (da cidade limite)
,sobre a montra.....,de luzes apagadas.....,o velho
dístico em letras de outras décadas não dizia nada
,dantes.....,mal a noite cerrava,
acendia-se aquela promessa de terra prometida :nazareth
......& filhos
...........(os & filhos em mais pequeno e noutro tipo de letra)
voltei com três cigarros (agora faço cigarros
com uma máquina – cigarros de confeitaria)
vi um velho de barbas brancas a darem-lhe pelo peito
........até pensei que fosse o luís
........mas não
era outro..........,agora já não os confundo
,este usa uma muleta-canadiana,
o luís preferiria morrer a usar uma mulheta-canadiana –
mesmo assim apeteceu-me dizer olá luís
e deixar o velho da muleta-canadiana pensar que eu era
um desses doidos malucos que falam a toda a gente
e a todos tratam pelo mesmo nome
.....e não errava muito.....,não errava nada
,eu sou um desses doidos malucos que na rua
fala a toda a gente tratando-as pelo mesmo nome:
– !olá luís – mas não
..................aquele não
aquele não era o luís – via-se logo
:mais baixo
:mais velho,
:mais estúpido de barbas – mesmo assim:
.........– !olá luís

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