quarta-feira, agosto 09, 2006
primeiros poemas # 21
# 21
ouço-te ao telefone e desejo-te saúde
e chuva e dias compridos de verão quando o inverno
é nítido como o bater do coração ou o pulsar dos pulmões
gosto de pensar que estás longe
e que nada nos voltará a aproximar
ao telefone a inocência não é possível
............e a inocência obriga-nos a amar
ouço-te ao telefone e não te vejo
e por isso posso desejar-te coisas boas
como perfumes e cores – o meu corpo fica mais calmo
a meu olhar mais sorriso e os homens à minha volta
parecem-me menos brutos e imbecis e até
talvez
possa dizer..........,silente
,que a minha vida existe e é ampla e florescida
como uma criança despida prestes a adormecer
ouço-te ao telefone e desejo-te saúde
e chuva e dias compridos de verão quando o inverno
é nítido como o bater do coração ou o pulsar dos pulmões
gosto de pensar que estás longe
e que nada nos voltará a aproximar
ao telefone a inocência não é possível
............e a inocência obriga-nos a amar
ouço-te ao telefone e não te vejo
e por isso posso desejar-te coisas boas
como perfumes e cores – o meu corpo fica mais calmo
a meu olhar mais sorriso e os homens à minha volta
parecem-me menos brutos e imbecis e até
talvez
possa dizer..........,silente
,que a minha vida existe e é ampla e florescida
como uma criança despida prestes a adormecer