quarta-feira, agosto 09, 2006
primeiros poemas # 20
# 20
o que vejo de mim é um recorte de mim
..........um cheiro...........,nem
sombra lhe poderei chamar
,vejo-me
e estou de acordo
? porque haveria de discordar do que vejo de mim
? porque haveria de achar mal ou bem a decadência
escrevo sobre isto para não pensar sobre isto
escrever é celebrar a ausência de pensamento
não há em mim nenhuma oração
nenhuma celebração
..........rito ou contemplação
há um resto físico que se mostra
falo sobre isto para não escrever
não escrever é dizer o que o pensamento manda
e neste momento não escrevo porque estou a pensar
neste meio-dia de agosto
sou um espelho de prata fugido da natureza
e estando.....,como estou.....,sempre a morrer
e a renascer..........,procuro na doença
a palavra escrita de uma musicalidade contínua
que......,não me salvando.....,faz de mim a oferenda
pura e santa que deixo a todos os mundos que serei
o que vejo de mim é um recorte de mim
..........um cheiro...........,nem
sombra lhe poderei chamar
,vejo-me
e estou de acordo
? porque haveria de discordar do que vejo de mim
? porque haveria de achar mal ou bem a decadência
escrevo sobre isto para não pensar sobre isto
escrever é celebrar a ausência de pensamento
não há em mim nenhuma oração
nenhuma celebração
..........rito ou contemplação
há um resto físico que se mostra
falo sobre isto para não escrever
não escrever é dizer o que o pensamento manda
e neste momento não escrevo porque estou a pensar
neste meio-dia de agosto
sou um espelho de prata fugido da natureza
e estando.....,como estou.....,sempre a morrer
e a renascer..........,procuro na doença
a palavra escrita de uma musicalidade contínua
que......,não me salvando.....,faz de mim a oferenda
pura e santa que deixo a todos os mundos que serei