sábado, julho 22, 2006
primeiros poemas # 9
# 9
parecia tão largo e
plano
o mundo
pareciam tão largas as árvores
e altas – as flores enormes e carmim –
agora a natureza ficou do tamanho dos meus olhos
..........já só vejo pelos olhos
nunca observei um cometa mas sentia-os a biliões
de anos luz – sentia-lhes o gelo das caudas
e a estrela de olhos muito abertos............:a cabeça
,navegando no escuro de galáxias prestes a nascer
mais que o sol
mais que a lua
sentia os cometas em visões corpóreas
...........tinha o corpo desperto
para as visões mais profundas e
,por dentro..........,os órgãos vulneráveis
,como se pássaros me habitassem
o amor era universal
incondicional e transversal
– agora a universalidade do cosmo
ganhou este tamanho circular
pouco maior
que o ovo
ocular que tenho preso entre os dentes
sou um peixe vermelho num pequeno lago
cheio de budas e anjos-são-raphael
às voltas
cuspindo
segundos de um encantamento antigo
peixe
nadando
entre asas e mantras que jamais te trarão de volta
parecia tão largo e
plano
o mundo
pareciam tão largas as árvores
e altas – as flores enormes e carmim –
agora a natureza ficou do tamanho dos meus olhos
..........já só vejo pelos olhos
nunca observei um cometa mas sentia-os a biliões
de anos luz – sentia-lhes o gelo das caudas
e a estrela de olhos muito abertos............:a cabeça
,navegando no escuro de galáxias prestes a nascer
mais que o sol
mais que a lua
sentia os cometas em visões corpóreas
...........tinha o corpo desperto
para as visões mais profundas e
,por dentro..........,os órgãos vulneráveis
,como se pássaros me habitassem
o amor era universal
incondicional e transversal
– agora a universalidade do cosmo
ganhou este tamanho circular
pouco maior
que o ovo
ocular que tenho preso entre os dentes
sou um peixe vermelho num pequeno lago
cheio de budas e anjos-são-raphael
às voltas
cuspindo
segundos de um encantamento antigo
peixe
nadando
entre asas e mantras que jamais te trarão de volta