domingo, julho 16, 2006
primeiros poemas # 5
# 5
se o amor fosse um copo de água o meu estaria a sangrar
líquido por fora igual líquido por dentro
e bebo o sangue porque é hora de morrer
de finalizar este pequeno troço de vida
que começou já não sei onde e agora se derrama
como um comboio que descarrila sem dar por isso
sinto o pescoço cansado deste respirar forçado
a que me obrigo sem sequer saber pará-lo
..........abro a boca e as narinas......,pouco mais
assim perdi a força para pintar
e nem descansar é possível porque até o calor quando vem é demais
enforco-me em ossos
e aqui vos faço o voto de aprender com esse mestre oculto
que vive dentro de mim........,disciplinado e severo
..........,ainda nem tinha nascido
(e que me ensina a toda a hora o quão vã é a minha forma de amar)
de me sentar no sentar de lótus com que se levita e
ejectar a minha consciência para que em breve
possa renascer
e acordado ser
só
amado
se o amor fosse um copo de água o meu estaria a sangrar
líquido por fora igual líquido por dentro
e bebo o sangue porque é hora de morrer
de finalizar este pequeno troço de vida
que começou já não sei onde e agora se derrama
como um comboio que descarrila sem dar por isso
sinto o pescoço cansado deste respirar forçado
a que me obrigo sem sequer saber pará-lo
..........abro a boca e as narinas......,pouco mais
assim perdi a força para pintar
e nem descansar é possível porque até o calor quando vem é demais
enforco-me em ossos
e aqui vos faço o voto de aprender com esse mestre oculto
que vive dentro de mim........,disciplinado e severo
..........,ainda nem tinha nascido
(e que me ensina a toda a hora o quão vã é a minha forma de amar)
de me sentar no sentar de lótus com que se levita e
ejectar a minha consciência para que em breve
possa renascer
e acordado ser
só
amado