domingo, julho 23, 2006
primeiros poemas # 10
# 10
dominó
é domingo
escrevo-te esta carta no único dia
em que sei que ela não pode seguir
isso acalma-me
não poderei enviar
não a irás ler… uma carta enviada
é uma carta lida...........mesmo que nunca chegue
canasta
à sombra das tílias..........,dia
primeiro de um agosto ainda em julho
lisboa cheia de humidade
toques de sineta
........alguma missa
........alguma padaria a anunciar pão fresco
ver-te é já não te ver
ter-te........,então........,é como o cair d
as cartas no pano verde de jogo,
… um valete
… ? de espadas
,copas que desaparecem
numa simples jogada de reis
sobre o centro – ? damas – ! nada
silencioso fico para trás
a sombra das tílias…
prefiro o dominó a desfazer-se branco e negro
batido sobre a dor do mármore na taberna…
… com isto......,a febre......,esqueci-me do que tinha para te dizer
mas era urgente…
… ? amor –
é domingo e isso basta
a carta não seguirá – tu não a lerás
e eu hei-
-de adormecer a
o som de um sincopado batimento de tambor
dominó
é domingo
escrevo-te esta carta no único dia
em que sei que ela não pode seguir
isso acalma-me
não poderei enviar
não a irás ler… uma carta enviada
é uma carta lida...........mesmo que nunca chegue
canasta
à sombra das tílias..........,dia
primeiro de um agosto ainda em julho
lisboa cheia de humidade
toques de sineta
........alguma missa
........alguma padaria a anunciar pão fresco
ver-te é já não te ver
ter-te........,então........,é como o cair d
as cartas no pano verde de jogo,
… um valete
… ? de espadas
,copas que desaparecem
numa simples jogada de reis
sobre o centro – ? damas – ! nada
silencioso fico para trás
a sombra das tílias…
prefiro o dominó a desfazer-se branco e negro
batido sobre a dor do mármore na taberna…
… com isto......,a febre......,esqueci-me do que tinha para te dizer
mas era urgente…
… ? amor –
é domingo e isso basta
a carta não seguirá – tu não a lerás
e eu hei-
-de adormecer a
o som de um sincopado batimento de tambor