terça-feira, abril 18, 2006
novos evangelhos - cartas de amor # 7
# 7 – 18 de abril de 6006 – hiroshima
enquanto construo a minha sepultura
..........gravando na pedra branca deste país
..........onde
..........o mar
..........com a sua brisa transmutou grandiosas
..........montanhas em fina areia dourada
em pensamento te envio esta carta
sinto que não há no mundo papel puro
nem tinta suficientemente trans-lúcida
que possa usar – só o meu pensamento
poderá chegar-te intocado
tem cuidado com todos os que vestindo as sagradas
vestes de luz apregoam aquilo a que chamam a «minha palavra»
em verdade..........,em verdade te digo – joão –
são os que confessam a paternidade de cristo
ostentando sotainas que não sabem honrar
que deves temer –
serão aqueles que nada sabem
...........de ritos.....,gestos......,palavras
...........ditas
...............sagradas
:almas que se dirigem ao sol tendo apenas
como canal o coração e a dor que tomarão o trono
precioso da paz que através de ti anunciei –
os outros
tentarão – sempre – usar o báculo roubado
para destruir – escuta-me ,joão
:salva o amor que jurámos um ao outro
:salva-me agora que estou perto da tumba que
com as minhas mãos de pedreiro edifico
para repouso dos meus ossos – profetizaste o regresso
do que de mim se elevar do corpo
assim seja
mas em verdade..........,em verdade te
digo...........:não há nas palavras que redigiste
nesse livro onde anuncias o meu forçado regresso
nada que se pareça com aquilo que entre o céu
e a terra se irá passar – chegará o momento em
que todos os seres suplicarão por trovões e tempestades
terramotos e avalanches – não haverá à
superfície da terra desastre conhecido que se assemelhe
ao meu apocalipse
entre os meus dedos tenho este malho
e este cinzel que ergo como um cravo..........,uma bandeira
flor vermelha com que desenho o meu nome
nesta lápide
«inês – : protector da santa cruz dos séculos»
enquanto construo a minha sepultura
..........gravando na pedra branca deste país
..........onde
..........o mar
..........com a sua brisa transmutou grandiosas
..........montanhas em fina areia dourada
em pensamento te envio esta carta
sinto que não há no mundo papel puro
nem tinta suficientemente trans-lúcida
que possa usar – só o meu pensamento
poderá chegar-te intocado
tem cuidado com todos os que vestindo as sagradas
vestes de luz apregoam aquilo a que chamam a «minha palavra»
em verdade..........,em verdade te digo – joão –
são os que confessam a paternidade de cristo
ostentando sotainas que não sabem honrar
que deves temer –
serão aqueles que nada sabem
...........de ritos.....,gestos......,palavras
...........ditas
...............sagradas
:almas que se dirigem ao sol tendo apenas
como canal o coração e a dor que tomarão o trono
precioso da paz que através de ti anunciei –
os outros
tentarão – sempre – usar o báculo roubado
para destruir – escuta-me ,joão
:salva o amor que jurámos um ao outro
:salva-me agora que estou perto da tumba que
com as minhas mãos de pedreiro edifico
para repouso dos meus ossos – profetizaste o regresso
do que de mim se elevar do corpo
assim seja
mas em verdade..........,em verdade te
digo...........:não há nas palavras que redigiste
nesse livro onde anuncias o meu forçado regresso
nada que se pareça com aquilo que entre o céu
e a terra se irá passar – chegará o momento em
que todos os seres suplicarão por trovões e tempestades
terramotos e avalanches – não haverá à
superfície da terra desastre conhecido que se assemelhe
ao meu apocalipse
entre os meus dedos tenho este malho
e este cinzel que ergo como um cravo..........,uma bandeira
flor vermelha com que desenho o meu nome
nesta lápide
«inês – : protector da santa cruz dos séculos»