segunda-feira, novembro 07, 2005
tratado secreto da medicina # 17
para a lina no dia da sua morte
todos sabíamos como a morte era pequena
para ti e a vida um imenso florescimento de
luz – uma contínua palavra
neve e estátuas flutuantes – músicas
de embalar
tantas conversas depois
neste dia de mercúrio e terra – embalada nos
mais puros lábios
bela adormecida pelos mais doces dedos
reconheceste a terra pura de um outro lugar
mais perto
desenhaste o teu nome na seda deste novembro
recém-nascido
tantas conversas depois
?terás morrido ouvindo o teu mais
precioso mantra? – creio:
no alfabeto
que na lua se inscreve
lá estará sempre escrito para o teu ouvido
as sussurradas sílabas com que partiste – na
lua – para ti – mãe
todos sabíamos como a morte era pequena
para ti e a vida um imenso florescimento de
luz – uma contínua palavra
neve e estátuas flutuantes – músicas
de embalar
tantas conversas depois
neste dia de mercúrio e terra – embalada nos
mais puros lábios
bela adormecida pelos mais doces dedos
reconheceste a terra pura de um outro lugar
mais perto
desenhaste o teu nome na seda deste novembro
recém-nascido
tantas conversas depois
?terás morrido ouvindo o teu mais
precioso mantra? – creio:
no alfabeto
que na lua se inscreve
lá estará sempre escrito para o teu ouvido
as sussurradas sílabas com que partiste – na
lua – para ti – mãe