domingo, junho 19, 2005
não sei se isto é amor # 2
aqui estou e tenho um nome e uma angústia masculina
um ventre e um chapéu feito de lã
uma rede e um cavalo
...........que procura
uma lente e um espelho deformados pela tortura
tenho teias com fantasmas urinóis e capacetes
um bilhete de identidade e uma carta tua
...........tão cipreste que já nem se usa
aqui estou e tenho um nome e uma cama dividida
um anel para os olhos e um corpete de diamantes
e uma flor que jura murchar a prestações no braço de uma viola
visto o meu fato de orar e o avental que me ilustra
para desenhar no peito a forma escura de uma alma em ruptura
e sinto potros no meu ombro carregados de traições
...........canetas no meu bolso lavrando erva ao encontrões
o céu já não me assiste nem o olho se acende
aqui estou e tenho um nome com sapatos
ao contrário
...........amarrados a um cadáver
...........legionário
e num pacote de tabaco uma pintura sem assinatura
enterrada num chão que nem sabe em que terra se mistura
um ventre e um chapéu feito de lã
uma rede e um cavalo
...........que procura
uma lente e um espelho deformados pela tortura
tenho teias com fantasmas urinóis e capacetes
um bilhete de identidade e uma carta tua
...........tão cipreste que já nem se usa
aqui estou e tenho um nome e uma cama dividida
um anel para os olhos e um corpete de diamantes
e uma flor que jura murchar a prestações no braço de uma viola
visto o meu fato de orar e o avental que me ilustra
para desenhar no peito a forma escura de uma alma em ruptura
e sinto potros no meu ombro carregados de traições
...........canetas no meu bolso lavrando erva ao encontrões
o céu já não me assiste nem o olho se acende
aqui estou e tenho um nome com sapatos
ao contrário
...........amarrados a um cadáver
...........legionário
e num pacote de tabaco uma pintura sem assinatura
enterrada num chão que nem sabe em que terra se mistura