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domingo, abril 03, 2005

quarenta romances de cavalaria # 25 

# 25 – domingo

PRIMEIRA BÊNÇÃO URBI ET ORBI abre-se o ovo nasce a galinha junto do pai cai uma agulha e roda a carapinha na cabeça sumo pontificada de um avião suado já perto do sol a fazer fumo primeiro encontro não tenhais medo abri as portas do galinheiro ainda se notam as patinhas em casco dos porcos numa circular poça de lama ruído de inveja afinal deus não tem barbas é quase hora de jantar na alemanha dá-se uísque às crianças no ruanda e aparelham-se duas grandes cabeças de gorila a um carro de ataque e a palestina agradece só mais um beijo avati puopolo avanti cerram-se os dentes flores a desabrochar na lua enquanto se dorme na china não tenhais medo abri as portas da gaveta onde estão as escrituras e os papas de aveia a alpista e o desodorizante com aroma de goiaba o sol não presta assim ao perto é muito mais pequeno do que se imagina é só uma bolinha amarela fabricada na tailândia nem sequer tem aeroporto o sol é muito mais pequeno que os açores e afinal é todo electrificado o pinto voa o pinto afinal voa dizem que os pintos não voam este voou sobre as casas os que não voam não querem ou lhes cortaram as asas e a palestina agradece por este rio acima os barcos vão pintados de muitas pinturas atracam em ítaca e homero não sabe de ulisses irmãos e irmãs voltemo-nos para o forro dos nossos casacos purpurados nefretite não tinha papeira tutancamon apetite já minha avó me dizia olha que a sopa arrefece e a palestina agradece fecha-se de novo o ovo com tampa de ouro e tudo recomeça num voo que vem do sol made in capela sistina forja-se o anel e a palestina agradece cai uma chuva amanteigada nas estradas juntam-se os peregrinos o avião aterra roda a carapinha na cabeça sumo pontificada de uma lagosta habemos papem_

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