quinta-feira, março 03, 2005
açores rochas e minerais # 11
creio em ciclones azuis de azurite
creio nas rosas do deserto de um negro mais profundo
na crueldade gramática do poema
e nas flores brancas da magnólia –
creio nas páginas dos livros nas lápides
dos cemitérios de coral
creio no sangue límpido das crianças
nos meses nas horas e no verão
creio no olhar poderoso do gato
que conduz à paz das romãs
creio nas ilhas e nos vulcões
na pasta oceânica dos trovões
creio no suicídio e na vida prematura dos escritores
na aventura das naves baleeiras
nas bandeiras
no grito do açor enquanto procria
creio na lava e no fumo que avoluma cada pulmão
creio em anéis em dedos de infinitas proporções
creio que as laranjas são o princípio do amor
creio nas rosas do deserto de um negro mais profundo
na crueldade gramática do poema
e nas flores brancas da magnólia –
creio nas páginas dos livros nas lápides
dos cemitérios de coral
creio no sangue límpido das crianças
nos meses nas horas e no verão
creio no olhar poderoso do gato
que conduz à paz das romãs
creio nas ilhas e nos vulcões
na pasta oceânica dos trovões
creio no suicídio e na vida prematura dos escritores
na aventura das naves baleeiras
nas bandeiras
no grito do açor enquanto procria
creio na lava e no fumo que avoluma cada pulmão
creio em anéis em dedos de infinitas proporções
creio que as laranjas são o princípio do amor