quinta-feira, fevereiro 24, 2005
metrónomo # 40
a febre que sinto é febre perfeita
a abertura de um poço de instantes felizes
afundados numa terra virgem
escondo a localização deste precioso cofre
não porque receie partilhar este sorriso
mas porque sem esta febre/aos olhos dos outros/
este poço de enverdecer não passaria da visão
banal de um esquife
não sou feliz nem liberto
mas a explodir na ponta dos dedos tenho o segredo
de um mel fervente pintado de glicínias
com corolas de bronze e trepadeiras selvagens
a abertura de um poço de instantes felizes
afundados numa terra virgem
escondo a localização deste precioso cofre
não porque receie partilhar este sorriso
mas porque sem esta febre/aos olhos dos outros/
este poço de enverdecer não passaria da visão
banal de um esquife
não sou feliz nem liberto
mas a explodir na ponta dos dedos tenho o segredo
de um mel fervente pintado de glicínias
com corolas de bronze e trepadeiras selvagens