sexta-feira, fevereiro 18, 2005
metrónomo # 23
austerlitz/altifalantes/última chamada:
bordeaux – bayonne – hendaye – irún – lisbonne
vislumbro a assombrosa bagagem – grande
caixa secreta de livros num chapéu – furtivas palavras desatadas
em pequenas prateleiras
de jardim no terreiro da guerra
?palavras que hás-de dizer
– sinto subir os degraus da carruagem
todo o peso da tua melodia ambulante
hércules com o seu mundo de queridas imperfeições
ao colo
é quase noite – sei
que vens aí – nos altifalantes de austerlitz
poemas de comboio/bordeaux – bayonne – hendaye – irún – lisbonne
sei
simplesmente por desejar
que vens aí
bordeaux – bayonne – hendaye – irún – lisbonne
vislumbro a assombrosa bagagem – grande
caixa secreta de livros num chapéu – furtivas palavras desatadas
em pequenas prateleiras
de jardim no terreiro da guerra
?palavras que hás-de dizer
– sinto subir os degraus da carruagem
todo o peso da tua melodia ambulante
hércules com o seu mundo de queridas imperfeições
ao colo
é quase noite – sei
que vens aí – nos altifalantes de austerlitz
poemas de comboio/bordeaux – bayonne – hendaye – irún – lisbonne
sei
simplesmente por desejar
que vens aí