<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

metrónomo # 18 

deteriorei o corpo em passos infusos
procurando a fonte que unia o nosso rútilo olhar
derivo como uma constelação de leão frente
a um espelho que nada reflecte
o mais ínfimo aceno das aves provoca a desaproximação solar
com uma placa de granito sobre o torax
escrevo cartas – tento esticar-me até aos lábios das árvores
e dos cristais
e caio sem um vislumbre
é preciso anunciar que havendo caminhos
é urgente não os percorrer

This page is powered by Blogger. Isn't yours?