domingo, janeiro 02, 2005
de te reler - o espelho # 37
esta é a última carta que te escrevo –
todos os planetas que existiram existem e existirão todos os
maravilhosos insectos terrestres a cor do açafrão da índia lençóis de cetim
as pirâmides do egipto as estátuas da ilha da páscoa/o sol – nada
nenhuma das maravilhas do cosmos se me fosse oferecida compensaria
a tua ausência no meu coração
sem sofrimento o corpo destrói-se/aquilo a que chamámos nosso amor
foi tudo o que quiseres mas não trouxe o sofrimento necessário à sua floração
por isso destruiu-se/acabou/ou não começou/vou-me embora querido
encontrar-nos-emos nos campos celestes de ítaca onde nos voltaremos a beijar
todos os planetas que existiram existem e existirão todos os
maravilhosos insectos terrestres a cor do açafrão da índia lençóis de cetim
as pirâmides do egipto as estátuas da ilha da páscoa/o sol – nada
nenhuma das maravilhas do cosmos se me fosse oferecida compensaria
a tua ausência no meu coração
sem sofrimento o corpo destrói-se/aquilo a que chamámos nosso amor
foi tudo o que quiseres mas não trouxe o sofrimento necessário à sua floração
por isso destruiu-se/acabou/ou não começou/vou-me embora querido
encontrar-nos-emos nos campos celestes de ítaca onde nos voltaremos a beijar