sexta-feira, maio 07, 2004
évora não pára
desde a maravilhosa sessão de autógrafos que josé saramago, tão generosamente, concedeu durante a sua paragem em évora a caminho de badajoz que não éramos brindados com tamanha grandeza: amália, o arrebatador musical de filipe la féria, ganhador de prémios de oriente a ocidente, com o seu maravilhoso elenco de múmias paralíticas e jovens mancebas a tentar dar nas vistas, com os sucessivos recordes de utilização de microfones emissores em rede simultânea, enfim, com todo o esplendor de uma aida, de uma madona, de uma… de uma… de uma… eu sei lá, vai pousar no teatro municipal garcia de resende. é uma alegria tão grande, uma emoção tão profunda. filipe la féria confidenciou que talvez, talvez, no final de cada espectáculo, aproveitando as folgas do ‘my fair lady’, joel branco brinde o público com uma nova versão de ‘algodão doce’, esse imortal clássico de merda que habita os nossos sonhos mais privados. como estamos em évora ‘algodão doce’ será cantado à capela.
já o ouço: “o mundo é uma bola de algodão… na tua mão… lá, lá”.
aqueles que já desesperavam com a triste situação teatral desta cidade, têm agora razões para se animar com o advento deste maravilhoso acto de cultura.
entretanto, enquanto não estreia o nosso ‘amália’, com a nossa ‘alexandra’ , podem espreitar o baile para defuntos e um actor (ausente), encenado pelo piérre étiéne ainemane, na sala ao lado.
já o ouço: “o mundo é uma bola de algodão… na tua mão… lá, lá”.
aqueles que já desesperavam com a triste situação teatral desta cidade, têm agora razões para se animar com o advento deste maravilhoso acto de cultura.
entretanto, enquanto não estreia o nosso ‘amália’, com a nossa ‘alexandra’ , podem espreitar o baile para defuntos e um actor (ausente), encenado pelo piérre étiéne ainemane, na sala ao lado.