quarta-feira, fevereiro 18, 2004
Colaborações de Olsa
"minha sereia noctívaga
Anseio a perda da luz,
anjos dormem nas estrela despertas;
no advento desejado,
mato o corpo
sendo apenas alma
na querida madrugada.
Silencioso
sob a nua Selene,
espero-te
ninfa negra
dos campos
de oiro em pão.
Sou então de novo
apenas o Verbo
que por momentos
esquece a má carne
que o corrompeu,
e sonho-me uma vez mais
capaz de amar.
Ilusão fugaz
que me
satisfaz!
Deixo-me seduzir
sem nunca to confessar,
és-me prazer privado
(jamais carnal)
que resguardo
só para mim:
egoísta.
Desconheces o meu sentir
e assim fazes-me feliz,
sou audaz no meu eterno omitir!
A manhã de insónias
não vem sem a nossa despedida;
temo-a,
abjuro o sol
que me cega de ti,
o meu olhar ferve
de lágrimas
pela claridade
que dentro de mim
todo o encanto finda.
Adeus, até à próxima noite, delírios meus;
é já dia… e morro em alma, de novo feito carne."
Anseio a perda da luz,
anjos dormem nas estrela despertas;
no advento desejado,
mato o corpo
sendo apenas alma
na querida madrugada.
Silencioso
sob a nua Selene,
espero-te
ninfa negra
dos campos
de oiro em pão.
Sou então de novo
apenas o Verbo
que por momentos
esquece a má carne
que o corrompeu,
e sonho-me uma vez mais
capaz de amar.
Ilusão fugaz
que me
satisfaz!
Deixo-me seduzir
sem nunca to confessar,
és-me prazer privado
(jamais carnal)
que resguardo
só para mim:
egoísta.
Desconheces o meu sentir
e assim fazes-me feliz,
sou audaz no meu eterno omitir!
A manhã de insónias
não vem sem a nossa despedida;
temo-a,
abjuro o sol
que me cega de ti,
o meu olhar ferve
de lágrimas
pela claridade
que dentro de mim
todo o encanto finda.
Adeus, até à próxima noite, delírios meus;
é já dia… e morro em alma, de novo feito carne."