segunda-feira, dezembro 15, 2003
HORA DA FÉNIX 31
"O fumo do meu lar, nas tardes nervosas de Outono, parece animado duma louca inspiração escultora de anjos e fantasmas." - Teixeira de Pascoaes
“O dia cai. Uma grande quietação se estabelece nas pobres almas fatigadas pelos labores do dia; e os seus pensamentos tomam agora as cores macias e indecisas do crepúsculo.
No entanto, do alto da montanha chega à minha varanda, através das brumas transparentes da tarde, uma gritaria, composta dum tropel de gritos discordantes, que o espaço transforma em lúgubre harmonia, como a da maré que sobre ou a duma tempestade que começa.
Quem são os infelizes que a tarde não acalma, e que tomam, como os mochos, a vinda da noite como um sinal de sabbat?”
Charles Baudelaire
“O Crepúsculo da tarde”
“O Spleen de Paris”
“O dia cai. Uma grande quietação se estabelece nas pobres almas fatigadas pelos labores do dia; e os seus pensamentos tomam agora as cores macias e indecisas do crepúsculo.
No entanto, do alto da montanha chega à minha varanda, através das brumas transparentes da tarde, uma gritaria, composta dum tropel de gritos discordantes, que o espaço transforma em lúgubre harmonia, como a da maré que sobre ou a duma tempestade que começa.
Quem são os infelizes que a tarde não acalma, e que tomam, como os mochos, a vinda da noite como um sinal de sabbat?”
Charles Baudelaire
“O Crepúsculo da tarde”
“O Spleen de Paris”