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domingo, novembro 30, 2003

HORA DO DIABO 18 

"queria de ti um país de bondade e de bruma/queria de ti o mar de uma rosa de espuma" - Mário Cesariny

Vinte e nove de Novembro de dois mil e três, cinco horas da tarde.
Portas do Sol, Lisboa.
Chuva.
Vento.
Frio.
O Tejo azul.
Azul. Azul. Azul.
Visto do miradouro, o cais do Jardim do Tabaco e nele um barco.
O barco.
E pássaros e Alfama (mergulhada em obras) e escadas-precipício a convidar estrangeiros.
No miradouro as palavras voadoras. Os tapetes.
Carros eléctricos a descarrilar.
Pessoas assustadas a gritar.
E o mar ao longe, invisível, impossível.
Lisboa húmida. Lisboa veneno.
E no cais do Jardim do Tabaco, um barco.
O barco.

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