quarta-feira, novembro 26, 2003
HORA DO DIABO 14
queria de ti um país de bondade e de bruma/queria de ti o mar de uma rosa de espuma - Mário Cesariny
COUVE LOMBARDA RECHEADA
“Deita-se numa panela com água a ferver e sal, uma couve lombarda a que se tiram as folhas de fora”.
Quando estiver meia cozida, tira-se a couve e deixa-se esfriar.
Abre-se-lhe uma tampa em cima e com uma faca escava-se por dentro, até ficar uma espécie de caixa; em seguida recheia-se com picado de carne ou de legumes, isto é uma mistura de cenouras, ervilhas, nabos e feijão verde.
Torna a fechar-se, colocando a tampa e segurando-se com uns palitos, para que não abra.
Tem-se preparado um molho com cebola picada, manteiga e um pouco de farinha, que se deixa alourar, deitando-lhe depois caldo, um ramo de salsa e pimenta moída.
Neste molho deita-se a couve e deixa-se em lume brando até acabar de cozer, ficando pronta a servir.”
A edição do livro de onde esta receita foi tirada tem setenta anos. Nesse tempo as receitas de cozinha eram fáceis de entender, quer dizer, eram escritas para as pessoas aprenderem a fazer pratos para os almoços e jantares de todos os dias.
Hoje, os livros de receitas, são manuais esotéricos de uma qualquer ciência estranha. Coisas para especialistas. Estes antigos manuais ajudavam as pessoas, eram úteis e nem tinham fotografias. Porque é que há coisas que tem que mudar?
COUVE LOMBARDA RECHEADA
“Deita-se numa panela com água a ferver e sal, uma couve lombarda a que se tiram as folhas de fora”.
Quando estiver meia cozida, tira-se a couve e deixa-se esfriar.
Abre-se-lhe uma tampa em cima e com uma faca escava-se por dentro, até ficar uma espécie de caixa; em seguida recheia-se com picado de carne ou de legumes, isto é uma mistura de cenouras, ervilhas, nabos e feijão verde.
Torna a fechar-se, colocando a tampa e segurando-se com uns palitos, para que não abra.
Tem-se preparado um molho com cebola picada, manteiga e um pouco de farinha, que se deixa alourar, deitando-lhe depois caldo, um ramo de salsa e pimenta moída.
Neste molho deita-se a couve e deixa-se em lume brando até acabar de cozer, ficando pronta a servir.”
A edição do livro de onde esta receita foi tirada tem setenta anos. Nesse tempo as receitas de cozinha eram fáceis de entender, quer dizer, eram escritas para as pessoas aprenderem a fazer pratos para os almoços e jantares de todos os dias.
Hoje, os livros de receitas, são manuais esotéricos de uma qualquer ciência estranha. Coisas para especialistas. Estes antigos manuais ajudavam as pessoas, eram úteis e nem tinham fotografias. Porque é que há coisas que tem que mudar?