segunda-feira, novembro 24, 2003
HORA DO ANJO 11 - "Taipé 101"
queria de ti um país de bondade e de bruma/queria de ti o mar de uma rosa de espuma - Mário Cesariny
Diário de Imagens “Saudades de Antero”
A Arquitectura e os seus símbolos, são a mais apaixonante e significativa metáfora da existência humana. Se observarmos e reflectirmos sobre os símbolos da construção, encontraremos surpreendentes revelações sobre a nossa condição e se levarmos esse encontro com a Grande Arquitectura Universal, às últimas consequências, teremos à nossa disposição uma ferramenta de trabalho interior capaz de abrir as portas daquilo a que os homens chamam “espiritualidade”. Ou seja, do seu auto-conheimento. “CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS TODO O UNIVERSO E OS PRÓPRIOS DEUSES”
TOCAR O CÉU
Na última edição do “Expresso” (pag. 54 da “Única”, 22 de Novembro), Telma Miguel, escreveu uma notícia sobre a construção do mais alto edifício do mundo, em Taipé: o “TAIPÉ 101”. Tem 508 metros de altura e calcula-se que 12 mil pessoas poderão vir a trabalhar dentro do edifício.
“Os engenheiros que trabalharam na obra, além de terem que vencer as leis da gravidade, deparam-se com uma dificuldade acrescida. Taipé é sacudido frequentemente por violentos tremores de terra. […] Por isso a preocupação maior foi aperfeiçoar os sistemas anti-sísmicos.”
Mas este edifício tem um segredo. Um Ovo-de-Colombo, como lhe chama Telma Miguel. Os construtores da “catedral” introduziram no coração da fortaleza, um enorme pêndulo de aço com 800 toneladas, instalado no 88º piso, que equilibra a torre em caso de ventos ou vibrações fortes.
O QUE É UM PÊNDULO?
Do latim, “pendulus”, trata-se de um corpo sólido suspenso na extermidade de um fio ou de uma haste metálica, que, por acção da gravidade, oscila num movimento de vaivém contínuo em torno de um ponto fixo.
O pêndulo de Foucault, aquele em que em que um pequeno corpo pesado é livre de oscilar em qualquer direcção e cujo o nome é uma homenagem ao físico francês (1819-1868), foi usado para demonstrar a rotação da terra. O pêndulo de Kater (1777-1835) mede a aceleração da gravidade.
Depois das descobertas destes dois cientistas, muitas outras variantes do pêndulo foram criadas: o pêndolo esférico, eléctrico, etc.
Sabemos que o pêndulo é utilizado numa outra ciência, a Radiestesia. O que é?:
O RADAR DAS VIBRAÇÕES DO CORPO
Na natureza não existem forças isoladas, mas uma complexa rede de influências. Para se conhecer a si mesmo, o homem precisa saber como o meio ambiente actua sobre seu organismo e a sua personalidade.
A existência de raios e radiações na Natureza é um facto real. Podemos pensar nos raios do Sol, em raios de calor, raios X, raios infravermelhos e ultravioletas, na radiação emitida pelo rádios e televisões, nos raios de radares e raios cósmicos.
O corpo humano, por sua vez, é capaz de reagir à presença de certas energias, muitas vezes desconhecidas, emitidas até mesmo pelo solo e subsolo. Está capacidade, milenarmente explorada por intermédio de dois instrumentos - a varinha e o pêndulo - recebeu em 1919 a denominação de radiestesia. A palavra vem do latim radium (radiação) e do grego aesthesis (sensibilidade), ou seja, sensibilidade às radiações.
Desde os tempos mais remotos, o pêndulo é instrumento preferido dos “radiestesistas”, embora outros artefactos possam ser usados, como forquilhas (mais úteis na localização de fontes de água), vareta e fios. Acredita-se que esses artefactos, em especial os tradicionais pêndulos, representam apenas extensões da própria sensibilidade do indivíduo, ou seja, são veículos captadores de vibrações.
A física moderna dispõe de instrumentos muito precisos, capazes de captar vibrações mínimas, verdadeiros micropêndulos acoplados a computadores sensíveis que hoje confirmam cientificamente a radiestesia dos antigos alquimistas.
Quem vive próximo do campo, sabe como, ainda hoje, os trabalhadores da terra recorrem a pessoas que utilizam “varas” para detectar as fontes de água. Nalguns sítios chamam-lhes “os homens que sabem encontrar”. A medicina tradicional chinesa, utiliza o pêndulo como forma de diagnostico.
No Oriente é vulgar a utilização da radiestesia como forma de reconhecer a origem de problemas de carácter físico e psicológico originados por desequilíbrios de ordem energética.
No Ocidente é mais rara a sua utilização na medicina hospitalar, no entanto é já usada por muitos médicos. Freud e Jung, por exemplo, usavam-no durante as suas sessões de psico-terapia.
Neste edifício, os obreiros da construção, introduziram este poderoso instrumento na coluna vertebral da torre. Pergunto-me como irá esta “ferramenta” agir sobre os seus utentes e que mensagem dará esta catedral dos nossos dias aos homens e mulheres do futuros que já somos.?
Diário de Imagens “Saudades de Antero”
A Arquitectura e os seus símbolos, são a mais apaixonante e significativa metáfora da existência humana. Se observarmos e reflectirmos sobre os símbolos da construção, encontraremos surpreendentes revelações sobre a nossa condição e se levarmos esse encontro com a Grande Arquitectura Universal, às últimas consequências, teremos à nossa disposição uma ferramenta de trabalho interior capaz de abrir as portas daquilo a que os homens chamam “espiritualidade”. Ou seja, do seu auto-conheimento. “CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS TODO O UNIVERSO E OS PRÓPRIOS DEUSES”
TOCAR O CÉU
Na última edição do “Expresso” (pag. 54 da “Única”, 22 de Novembro), Telma Miguel, escreveu uma notícia sobre a construção do mais alto edifício do mundo, em Taipé: o “TAIPÉ 101”. Tem 508 metros de altura e calcula-se que 12 mil pessoas poderão vir a trabalhar dentro do edifício.
“Os engenheiros que trabalharam na obra, além de terem que vencer as leis da gravidade, deparam-se com uma dificuldade acrescida. Taipé é sacudido frequentemente por violentos tremores de terra. […] Por isso a preocupação maior foi aperfeiçoar os sistemas anti-sísmicos.”
Mas este edifício tem um segredo. Um Ovo-de-Colombo, como lhe chama Telma Miguel. Os construtores da “catedral” introduziram no coração da fortaleza, um enorme pêndulo de aço com 800 toneladas, instalado no 88º piso, que equilibra a torre em caso de ventos ou vibrações fortes.
O QUE É UM PÊNDULO?
Do latim, “pendulus”, trata-se de um corpo sólido suspenso na extermidade de um fio ou de uma haste metálica, que, por acção da gravidade, oscila num movimento de vaivém contínuo em torno de um ponto fixo.
O pêndulo de Foucault, aquele em que em que um pequeno corpo pesado é livre de oscilar em qualquer direcção e cujo o nome é uma homenagem ao físico francês (1819-1868), foi usado para demonstrar a rotação da terra. O pêndulo de Kater (1777-1835) mede a aceleração da gravidade.
Depois das descobertas destes dois cientistas, muitas outras variantes do pêndulo foram criadas: o pêndolo esférico, eléctrico, etc.
Sabemos que o pêndulo é utilizado numa outra ciência, a Radiestesia. O que é?:
O RADAR DAS VIBRAÇÕES DO CORPO
Na natureza não existem forças isoladas, mas uma complexa rede de influências. Para se conhecer a si mesmo, o homem precisa saber como o meio ambiente actua sobre seu organismo e a sua personalidade.
A existência de raios e radiações na Natureza é um facto real. Podemos pensar nos raios do Sol, em raios de calor, raios X, raios infravermelhos e ultravioletas, na radiação emitida pelo rádios e televisões, nos raios de radares e raios cósmicos.
O corpo humano, por sua vez, é capaz de reagir à presença de certas energias, muitas vezes desconhecidas, emitidas até mesmo pelo solo e subsolo. Está capacidade, milenarmente explorada por intermédio de dois instrumentos - a varinha e o pêndulo - recebeu em 1919 a denominação de radiestesia. A palavra vem do latim radium (radiação) e do grego aesthesis (sensibilidade), ou seja, sensibilidade às radiações.
Desde os tempos mais remotos, o pêndulo é instrumento preferido dos “radiestesistas”, embora outros artefactos possam ser usados, como forquilhas (mais úteis na localização de fontes de água), vareta e fios. Acredita-se que esses artefactos, em especial os tradicionais pêndulos, representam apenas extensões da própria sensibilidade do indivíduo, ou seja, são veículos captadores de vibrações.
A física moderna dispõe de instrumentos muito precisos, capazes de captar vibrações mínimas, verdadeiros micropêndulos acoplados a computadores sensíveis que hoje confirmam cientificamente a radiestesia dos antigos alquimistas.
Quem vive próximo do campo, sabe como, ainda hoje, os trabalhadores da terra recorrem a pessoas que utilizam “varas” para detectar as fontes de água. Nalguns sítios chamam-lhes “os homens que sabem encontrar”. A medicina tradicional chinesa, utiliza o pêndulo como forma de diagnostico.
No Oriente é vulgar a utilização da radiestesia como forma de reconhecer a origem de problemas de carácter físico e psicológico originados por desequilíbrios de ordem energética.
No Ocidente é mais rara a sua utilização na medicina hospitalar, no entanto é já usada por muitos médicos. Freud e Jung, por exemplo, usavam-no durante as suas sessões de psico-terapia.
Neste edifício, os obreiros da construção, introduziram este poderoso instrumento na coluna vertebral da torre. Pergunto-me como irá esta “ferramenta” agir sobre os seus utentes e que mensagem dará esta catedral dos nossos dias aos homens e mulheres do futuros que já somos.?