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quarta-feira, novembro 26, 2003

HORA DA FENIX 13 (dantes hora do anjo) 

queria de ti um país de bondade e de bruma/queria de ti o mar de uma rosa de espuma - Mário Cesariny

Escrevo frente a uma uma árvore belíssima, centenária, agitada. Verde apesar do Outono. Uma árvore deslumbrante.

Logo pela manhã encontrei nas cartas de Van Gogh a Theo, esta frase:

“Quando se sai da prisão depois de lá se ter estado muito tempo, há momentos em que se tem saudades da própria prisão, porque se fica desorientado na liberdade, chamada assim provavelmente porque a esgotante tarefa de ganhar a vida não deixa liberdade nenhuma.”

Agora, olhando esta árvore à minha frente, LIVRE, doce...
Ela nunca procurou a liberdade, mas encontrou-a.

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