segunda-feira, outubro 27, 2003
"Responder-te-ei se perguntares" - Ainda sobre a construção do Templo do Coração
Da Carta do Preste João das Índias:
"Responder-te-ei se perguntares,
porque são as colunas agudas como agulhas? É evidente que a causa é que se fossem tão grossas em cima com em baixo, o pavimento e todo o palácio não seria tão esplendorosamente iluminado pelos carbúncunlos [Rubi muito brilhante].
Do mesmo modo, te responderei, caso me perguntes se existe aí claridade
É tão grande aí a claridade, que nada de tão pequeno e insignificante pode ser imaginado que, estando sobre o pavimento, não pudesse ser claramente enxergado. Nenhuma janela ou abertura aí existe para que a claridade dos carbúnculos e das outras pedras não possa, de modo algum, ser obnubilada [obnubilação: sintoma caracterizado por deslumbramentos ou por ofuscações] pela claridade do sereníssimo céu e do sol.
Há apenas uma porta de puríssimo e lúcido cristal circundada de fulvo ouro, virada a oriente, cuja altura É de trinta côvados a qual, quando Nossa Sublimidade vem ao palácio abre e fecha sozinha, não lhe tocando ninguém. Mas quando outrem entra, são os porteiros que a abrem e fecham. Por vezes, entramos nesse palácio para beber da fonte, quando estamos nessa cidade em que está implantada esse palácio, chamada Briebric. Mas, quando viajamos a cavalo mandamos transportar connosco, para onde quer que vamos, da água dessa fonte, e todos os dias em jejum a provamos três vezes, tal como foi preceituado da visão de meu pai.
No dia do nosso nascimento e sempre que somos coroados, entramos nesse palácio e enquanto pernecermos no seu interior, e se podemos aí comer, depois, ao partir, estamos tão saciados, como se tivéssemos ficados repletos de todo o género de alimentos."
Epistola Presbiter Iohannes
"Responder-te-ei se perguntares,
porque são as colunas agudas como agulhas? É evidente que a causa é que se fossem tão grossas em cima com em baixo, o pavimento e todo o palácio não seria tão esplendorosamente iluminado pelos carbúncunlos [Rubi muito brilhante].
Do mesmo modo, te responderei, caso me perguntes se existe aí claridade
É tão grande aí a claridade, que nada de tão pequeno e insignificante pode ser imaginado que, estando sobre o pavimento, não pudesse ser claramente enxergado. Nenhuma janela ou abertura aí existe para que a claridade dos carbúnculos e das outras pedras não possa, de modo algum, ser obnubilada [obnubilação: sintoma caracterizado por deslumbramentos ou por ofuscações] pela claridade do sereníssimo céu e do sol.
Há apenas uma porta de puríssimo e lúcido cristal circundada de fulvo ouro, virada a oriente, cuja altura É de trinta côvados a qual, quando Nossa Sublimidade vem ao palácio abre e fecha sozinha, não lhe tocando ninguém. Mas quando outrem entra, são os porteiros que a abrem e fecham. Por vezes, entramos nesse palácio para beber da fonte, quando estamos nessa cidade em que está implantada esse palácio, chamada Briebric. Mas, quando viajamos a cavalo mandamos transportar connosco, para onde quer que vamos, da água dessa fonte, e todos os dias em jejum a provamos três vezes, tal como foi preceituado da visão de meu pai.
No dia do nosso nascimento e sempre que somos coroados, entramos nesse palácio e enquanto pernecermos no seu interior, e se podemos aí comer, depois, ao partir, estamos tão saciados, como se tivéssemos ficados repletos de todo o género de alimentos."
Epistola Presbiter Iohannes