sexta-feira, outubro 24, 2003
A NOVELA DOS 25 MIL CONTOS!
Ao contrário do que nos foi dito, a Câmara Municipal de Évora tem dinheiro disponível para investir na "cultura". Apesar de dizerem que não há orçamento para publicações, para exposições, para espectáculos, que, que, que... Não é verdade. Afinal havia outro...orçamemento!
A Câmara Municipal de Évora ofereceu, a uma produtora privada de televisão, 25 mil contos como quota de participação na realização de uma telenovela. Em troca, Évora é cenário da pessegada.
Conclusão, para a CME, é mais importante financiar uma novela que criar um programa de apoio a edições ou um programa de apoio a exposições ou a espectáculos.
Com esta atitude, a Câmara Municipal, afirma preferir que não se editem livros (mesmo que fundamentais para a memória e para a identidade cultural do concelho), preferir que não se façam exposições ou espectáculos. Para essas actividades o orçamento acabou, mas opta por dar dinheiro às novelas da TVI.
Pois para além de se envergonharem, os responsáveis por esta enormidade, deviam, pelo menos, explicar-se aos cidadãos, pedir desculpa, reconhecer a figura triste que fazem com estas "opções culturais" e emendar os erros. Ainda que tarde, mais sério seria arrependerem-se.
A Câmara Municipal de Évora ofereceu, a uma produtora privada de televisão, 25 mil contos como quota de participação na realização de uma telenovela. Em troca, Évora é cenário da pessegada.
Conclusão, para a CME, é mais importante financiar uma novela que criar um programa de apoio a edições ou um programa de apoio a exposições ou a espectáculos.
Com esta atitude, a Câmara Municipal, afirma preferir que não se editem livros (mesmo que fundamentais para a memória e para a identidade cultural do concelho), preferir que não se façam exposições ou espectáculos. Para essas actividades o orçamento acabou, mas opta por dar dinheiro às novelas da TVI.
Pois para além de se envergonharem, os responsáveis por esta enormidade, deviam, pelo menos, explicar-se aos cidadãos, pedir desculpa, reconhecer a figura triste que fazem com estas "opções culturais" e emendar os erros. Ainda que tarde, mais sério seria arrependerem-se.